O PERFIL DO CONSUMIDOR ATUAL

           O brasileiro tem usado mais cartão de crédito e débito para realizar seus pagamentos. Dessa forma, nada mais comum, hoje em dia, que os estabelecimentos comerciais recebam o valor de suas vendas por meio do pagamento com cartões.
 



           Uma pesquisa, encomendada pelo Banco Central, revelou que cresceu o índice de pessoas com conta-corrente no Brasil e agora cerca de metade da população pode usar cartões para pagar suas contas.

 











           Frente a esta realidade, uma boa solução para garantir a agilidade e a qualidade de atendimento, caso sua empresa atenda o público diretamente, é a utilização da maquininha POS.

           Com ela, você centraliza os recebíveis e, assim, tem mais acesso a crédito. Você pode, inclusive, descontar os recebíveis na própria maquininha, ganhando tempo para se dedicar ao seu negócio. 
Sua empresa também poderá consultar cheques sem fundos, roubados, sustados, extraviados ou cancelados. A maquininha diferenciada pode ser conectada tanto na linha discada como em banda larga para agilizar as transações e liberar a linha telefônica.



           Além dessas vantagens, você tem mais segurança e menor inadimplência, pois evita grande movimento de dinheiro em espécies no caixa e perdas em caso de furto ou roubo.



Fonte: Serasa Experian, Estadão.

O ''APAGÃO'' DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Recebi o artigo abaixo durante uma reunião com o responsável pela área de Logística de Transportes de uma grande multinacional. Infelizmente, este artigo reflete a real situação do momento vivido pela área de prestação de serviços, razão pela qual resolvi publicá-lo.                         
Essas falhas sucessivas de colegas de profissão e de profissionais de diversas áreas nos faz pensar e, principalmente, denotam a urgência em mudarmos de atitude, e passarmos a tratar o cliente com toda excelência, qualidade, pontualidade e confiança devidas.  
Se não agirmos com essa excelência, veremos cada vez mais nossa imagem denegrida como um todo, o que não podemos aceitar, pois verdadeiramente os bons profissionais, zelosos dos seus códigos de ética e com conduta exemplar ainda são a maioria.

Sucesso, bênçãos, e até o próximo encontro.

Fernando de Carvalho Rocha
Contabilista, Administrador e Consultor em Gestão Empresarial e RH


O “apagão” da prestação de serviços

Autor: Luiz Marins

Tenho recebido vários comentários que falam de um verdadeiro “apagão” da prestação de serviços. É muito difícil encontrar prestadores de serviços que façam seu trabalho com competência, atenção, esmero. Aqui vão alguns exemplos relatados:

“Comprei um ar condicionado último modelo, de marca famosa. O instalador foi um desastre: quebrou parte da parede; deixou sem funcionar o controle remoto; não tinha ferramentas adequadas para fazer a instalação”.

“A pessoa que veio instalar o novo sistema de alarme da minha casa simplesmente não entendia nada do que estava fazendo. Falava mal da sua empresa o tempo todo. Dizia que o equipamento apresentava defeitos. Não trouxe escada para fazer a instalação. Dois dias depois de instalado tive que chamar novamente a assistência técnica. Veio a mesma pessoa…”

“O eletricista da firma que contratei deixou o serviço pela metade. Duas luzes simplesmente não acendiam. Os fios ficaram aparentes, quando o contrato pedia que fossem embutidos. Ele culpava seu supervisor que não tinha comunicado nada a respeito do contrato. Até hoje tenho problemas com eletricidade graças ao péssimo trabalho realizado”.

“Contratei a confecção de um armário embutido sob medida. O marceneiro garantiu que entregaria em três meses. Já se passaram seis meses e o armário não está pronto. Cada vez que reclamo, ele vem com uma desculpa diferente. Não sei mais o que fazer!”

“As assistências técnicas da empresa de TV e da empresa de telefonia parecem gêmeas siamesas. Ambas são uma piada. Não resolvem nada e não cumprem prazo. Onde vamos parar?”

Acredito que todos nós já passamos pela experiência de ser vítimas de um mau prestador de serviços. O produto é excelente, a marca famosa e a venda cheia de promessas. Chega o momento da instalação e é sempre um desastre! As empresas alegam que a instalação é terceirizada. E o que o cliente tem com isso? São desculpas e mais desculpas, todas esfarrapadas e que demonstram um verdadeiro desprezo pelo cliente após a venda.

É preciso que as empresas compreendam que não adianta ter um produto excelente se a prestação de serviços for ruim ou se a assistência técnica não funcionar. Os prestadores de serviço alegam que não são treinados pelas empresas, que não recebem informação correta, que não dispõem de ferramentas adequadas. Um culpa o outro e o cliente vai para o final da fila.

Temos que enfrentar para valer esse “apagão” e fazer o que for necessário para atender bem o cliente durante toda a sua experiência com nossa empresa.

Pense nisso. Sucesso!

COMO ATRAIR NOVOS CLIENTES E FIDELIZÁ-LOS

             Qualquer empresário sonha em criar e abrir um negócio, atrair novos e bons clientes a cada dia, e ver sua empresa crescer e se solidificar, tornando-se um ícone no mercado. Ah, e se tudo isso acontecer com um custo baixíssimo, se possível quase zero, melhor ainda.

            Infelizmente, segundo o SEBRAE, para cada 10(dez) empresas novas, 7(sete) vêem esse sonho se tornar no pesadelo do fracasso e da falência, em seu primeiro ano de atividade. Emocionalmente, podemos atribuir a culpa por esse pesadelo à falta de clientes, mas o certo é que parte desse fracasso ocorre por despreparo e incapacidade administrativa dos seus diretores.

            Independente desse despreparo, que pode ser facilmente solucionado com a contratação de uma boa e conceituada empresa de contabilidade e consultoria, queremos nesse artigo discorrer sobre algumas estratégias simples para conquista de novos clientes, e principalmente, sobre como fidelizá-los.

            Fidelizar um cliente atual custa muito menos do que conquistar um novo cliente. E, até mesmo de forma subconsciente, todos sabem que cliente satisfeito e feliz gera novos clientes... então, porque simplesmente a maioria dos empresários esquece dessa regrinha simples na hora de planejar a divulgação do seu negócio?

            O que desejamos quando queremos comprar uma camisa nova, uma bolsa nova, um carro ou uma casa novas? Quando somos atendidos de uma forma humana, carinhosa, atenciosa, e o atendente se mostra interessado em atender nossa necessidade, a chance de fecharmos negócio com ele aumenta exponencialmente. Ninguém gosta de ser tratado como número, pelo contrário, gostamos de ser tratados como pessoas.

            A verdade, é que no dia a dia, na correria e nas muitas decisões, os empresários esquecem-se dessa verdade. Ele acaba nem sabendo que o seu cliente existe. Quer saber, a cada dia, apenas sobre o fechamento daquele dia. A verdade é que, quando ele menos esperar, seus clientes estarão mudando para seu concorrente, não porque esses tinham melhores preços, prazos, ou produtos. Muitas vezes, simplesmente porque eles foram, nesses concorrentes, MELHOR ATENDIDOS.

            O consumidor está cada vez mais exigente. Diante dessa realidade, visando criar uma mentalidade de fidelização dos clientes atuais, ao mesmo tempo atraindo novos clientes, com baixo investimento, queremos oferecer algumas sugestões fáceis de serem aplicadas no seu dia a dia, como segue:

            - Quando um cliente entra no seu estabelecimento, ainda que seja apenas para “dar uma olhadinha”, nunca esqueça de agradecer-lhe. Comece, note bem, eu não disse se possível comece, eu disse: COMECE... Comece hoje mesmo um cadastro com os dados desses clientes, tais como nome, telefone, email, endereço... o maior número de informações que puder desse cliente;

            - No dia seguinte, envie um e-mail ou um cartão de agradecimento pela visita em seu estabelecimento;

            - Após uma semana, entre novamente em contato pedindo sugestões de como melhorar seu atendimento. Aproveite a oportunidade para tentar apurar o grau de satisfação do cliente com o seu atendimento;

            - Crie alguma promoção, e envolva seu cliente. Todos nós gostamos de ganhar. Então crie. Pode ser um kit com seus produtos, sorteio de algum prêmio, ou até mesmo um vale desconto. Envie dois cupons para participação, um para ele e outro para alguém que ele indique;

           - Com todos os novos clientes, e inclusive com as indicações, repita todos os passos. Sempre. Ano após ano. Crie uma cultura inconsciente na mentalidade dos seus clientes, de já saberem que naquela época do ano poderão participar de alguma promoção realizada pela sua empresa;

            - Renove sempre. Pequenas alterações, na vitrine, na cor das paredes, na iluminação, fazem a diferença. Seu cliente precisa ter sempre a sensação de que sua empresa está sempre se renovando, assim ele vai desejar participar constantemente dessa renovação.

            Cliente é pessoa. Trate o com carinho, desde o primeiro contato com sua empresa, seja pessoalmente, ou por telefone. Dê a ele o que você gostaria que dessem a você, e logo verá a diferença na sua carteira de clientes. Pense nisso, e depois nos conte os resultados.

            Sucesso, bênçãos, e até o próximo contato.

           
Fernando de Carvalho Rocha
Contabilista, Administrador e Consultor em Gestão Empresarial e RH
           

EMPRESAS FAMILIARES E O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

CONCEITOS

            Alguns princípios e conceitos da Contabilidade são bastante interessantes, e quando aprofundamos nossos conhecimentos sobre eles, aprendemos e extraímos informações extremamente úteis para nossas vidas pessoal e profissional.

            Um desses conceitos diz respeito ao Princípio da Entidade. Primeiramente, vamos à parte mais teórica (e muitas vezes chata) do assunto, com o enunciado do princípio, que diz:

            “O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.”

            Já que estamos primeiramente tratando da parte teórica do assunto, vamos a um segundo e ultimo conceito, que diz respeito às empresas familiares, a saber:

            Empresa Familiar é “uma unidade econômica de produção, cuja função é a criação de riquezas mediante a produção de bens e serviços, sob a direção, responsabilidade e controle do empresário que a criou”, com uma característica presente de forma acentuada e marcante, que diz respeito ao fato que, nessas empresas, “os interesses da família proprietária influem de maneira decisiva na tomada de decisões e na forma de dirigir a empresa”. Como garantia dessa influência, alguns membros do grupo familiar sentem-se envolvidos, como gestores, na direção da empresa.

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE E O PATRIMÔNIO DAS EMPRESAS FAMILIARES

            Infelizmente muitos dos nossos empresários e administradores não praticam o Princípio da Entidade, uma vez que misturam ou confundem finanças pessoais com finanças empresariais. Acham que a empresa é uma continuação da sua casa, do seu lar.

            Quando entendemos e aplicamos o que conceituamos acima, percebemos que essa prática é totalmente contrária ao princípio da Entidade. É extremamente importante o empresário ou o administrador entender que o dia a dia patrimonial da empresa não pode ser confundido com o dia a dia dos donos ou sócios da empresa.

            Infelizmente, não é essa a realidade encontrada no nosso dia a dia. É muito comum vermos administradores fazerem retiradas do caixa da empresa para pagar dívidas pessoais. Ou adquirir bens para seu uso pessoal, utilizando para isso o “nome” da empresa.

            O problema é que esse tipo de prática compromete terrivelmente o controle e a organização da empresa, podendo até mesmo provocar o fechamento da mesma.

            Para um efetivo controle, o patrimônio da empresa não deve ser misturado ao patrimônio dos seus sócios. Exemplificando, quando um sócio retira dinheiro do caixa da empresa para efetuar algum pagamento pessoal, esse valor deve ser lançado como uma dívida que este tem para com sua empresa, e que deverá ser reembolsado. Na contramão deste exemplo, se a retirada efetuada pelo sócio foi utilizada em prol da empresa, comprovando-se o ocorrido com um documento hábil, e o benefício foi desfrutado pela empresa, o reembolso não precisa ser efetuado.

            Portanto, o controle e a escrituração das contas dos sócios e das contas da empresa devem ser feitos de forma separada, buscando-se com essa prática que os registros contábeis sejam claros e precisos, e principalmente, forneçam informações sólidas e corretas para a tomada de decisões da direção da empresa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            Considerando que demonstramos a importância do Princípio da Entidade ser respeitado pela direção, no dia a dia das empresas, buscando dar credibilidade à empresa e garantir o sucesso e sustentabilidade da mesma, e considerando que percebemos que, claramente, esse princípio não é respeitado nem praticado pelos gestores das mesmas, queremos deixar algumas dicas básicas, que certamente vão contribuir para um melhor controle e organização das empresas:

1. A conta corrente da empresa deve ser utilizada para pagamentos das contas da empresa, que deverão ser feitas em benefício da empresa;

2. O “nome” da empresa só deve ser utilizado para aquisições e compromissos da empresa, efetuados em benefício da empresa;

3. As contas pessoais dos sócios e proprietários deverão sempre ser quitados por recursos pessoais destes, e dentro dos limites das retiradas que estes efetuarem;

4. No dia a dia da empresa, os gestores deverão redobrar a atenção ao profissionalismo em sua postura, para não confundir os papéis de atuação na família e na empresa, por exemplo;

5. As decisões profissionais deverão ser tomadas sempre se buscando a continuidade e a sustentabilidade da empresa, e deverão estar totalmente isentas de influências ou opiniões pessoais dos sócios;

6. Os bens da empresa não deverão ser utilizados para atender necessidades pessoais dos sócios;

7. As retiradas dos sócios não poderão ser informais, os gastos dos mesmos deverão ser realizados pelo seu dinheiro pessoal, e caso aconteça alguma retirada da empresa para uso pessoal, o valor deverá ser reembolsado.


          Fernando de Carvalho Rocha
          Contabilista, Administrador e Consultor em Gestão Empresarial e RH