VOCÊ SABE COMO ANDA A SAÚDE FINANCEIRA DA SUA EMPRESA?

        Ter o sonho de ser o próprio patrão aliado a uma boa idéia de negócio, embora sejam ingredientes fundamentais, não são suficientes para garantir a sobrevivência da empresa. De cada 100 micro e pequenas empresas que abrem as portas em São Paulo, 27 não completam dois anos de vida. Uma das principais causas dos fechamentos é a má gestão do negócio que, na maioria das vezes, ocorre por falta de planejamento e inexperiência do empreendedor.

        Um dos grandes erros dos empresários, que geralmente acontece por estarem muito envolvidos na operação do dia a dia do negócio é não controlar bem as finanças da empresa. Quando as despesas não estão de acordo com as entradas de recursos é sinal de que o negócio está perdendo sua competitividade e, se não forem tomadas algumas providências, isso pode determinar o fracasso dele.

        Para ter uma gestão financeira eficiente e manter-se competitivo no mercado, é necessária uma vigilância constante nas contas e ações rápidas ao menor sinal de turbulência, antes de se ver com excesso de dívidas fora do controle.

        A empresária Denise Amorim cometeu este erro e viu seu sonho do próprio negócio ir por água abaixo. Fechou a primeira empresa de uniformes após cinco anos de trabalho, mas não perdeu a esperança. Aproveitou a experiência no mercado de confecção e iniciou imediatamente uma nova empresa, a Brasil Uniformes, que está indo bem. Um dos erros apontados pela empresária foi a dependência total de empréstimos bancários. ´´Trabalhar com capital de banco é bom na hora do sufoco, mas sair da bola de neve é difícil. Alem disso, ficávamos tão focados na operação que não conseguíamos olhar a empresa toda e trabalhávamos sem foco, tentando atingir qualquer tipo de cliente. Hoje, focamos em um tipo de negócio, paramos de deslumbrar a quantidade de clientes e começamos a ver o lucro``, conta.

        Depois do primeiro fracasso, a empresária acertou o rumo do negócio, controlando melhor a empresa. ´´ Mudamos o nosso prazo de entrega porque na empresa antiga nunca conseguíamos cumpri-lo, diminuímos a tolerância com fornecedores errados que não atendiam as nossas exigências, entre outras coisas. Tudo que acertamos ate hoje foi com um erro do passado. Ouvíamos conselhos, nos informávamos na mídia, mas, no dia a dia, aprendemos com a dificuldade, com a falta de dinheiro, com a cobrança de banco o tempo todo``, desabafa.

        Cheio de dívidas e com a empresa ´´patinando``, muitas vezes o empresário não consegue visualizar o problema financeiro, muito menos identificar que atitude deve tomar para reverter o negócio. Para isso, consultores do Sebrae-SP separaram alguns sintomas que podem sinalizar que alguma coisa não vai bem no caixa da empresa e o que é preciso fazer.

Hora de refletir


Hora de agir


Fonte: SEBRAE-SP

IC-PMN Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios

        Aumenta o otimismo do pequeno e médio empresário brasileiro.

        O IC-PMN aponta elevação na confiança do pequeno e médio empresário com relação ao segundo trimestre de 2012. O índice atingiu o valor de 75,0 pontos, aumento de 2,73% com relação ao trimestre anterior (73,3 pontos) e o maior valor alcançado pelo índice no segundo trimestre de um ano. As diferentes perguntas que compõem o índice indicam melhora generalizada nas expectativas dos empresários, além de aumento significativo do otimismo de todos os ramos de atividades e regiões geográficas do Brasil.



Fonte: Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa.